A condição tem graus variáveis, podendo se apresentar de forma leve, como a síndrome de Aspeger, ou grave, quando há maior comprometimento cognitivo.
Também conhecido como transtorno do espectro autista (TEA), o diagnóstico é clínico, ou seja, baseado nos sintomas e comportamento da pessoa. Na avaliação, os profissionais identificam se há prejuízos na interação social, na linguagem e comunicação e padrões repetitivos de comportamento.
Pais, professores ou outros responsáveis por crianças, profissionais da Apae São Paulo, organização que atua no tratamento de deficiências intelectuais, enumeraram dez sinais de alerta que podem indicar transtorno do espectro autista. É importante salientar que apenas uma das características não é sinônimo de autismo, mas um conjunto de comportamentos é que identifica o transtorno.
O material foi preparado pelos psicólogos e neuropsicólogos André Luiz de Sousa, Cindy Mourão, Regina Viana Nojoza e Luciana Mello Di Benedetto, do Ambulatório de Diagnóstico da instituição Veja abaixo os sinais de alerta:
Tratamento
Não há medicação específica para o TEA, mas há casos em que são necessárias medicações para controlar quadros associados ao autismo, como insônia, hiperatividade, impulsividade, irritabilidade, atitudes agressivas, falta de atenção, ansiedade, depressão, sintomas obsessivos, raiva e comportamentos repetitivos. Em alguns casos, o indivíduo desenvolve problemas psiquiátricos.
Além disso, outras abordagens podem ser utilizadas, como análise aplicada do comportamento (mais conhecida como terapia ABA) e psicoterapia. Como a família é quem mais interage e estimula o comportamento das crianças, é importante que esta também seja educada para lidar com a situação e auxiliar no tratamento.
Fonte: https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/04/02/dia-mundial-autismo-celebrado-nesta-terca-como-forma-conscientizacao.html